quinta-feira, 10 de maio de 2012

Gestão Emocional


A falta de Gestão Emocional tem sido o principal fator de conflitos na vida e, em especial, no meio corporativo. A competência técnica não tem mais o condão de garantir a empregabilidade. A importância de gerir as emoções em nosso cotidiano é algo pouco explorado, mas de grande utilidade.

Um dado revelador é que mais de 80% de nossas ações se dão em nível inconsciente. Dessa forma, a emoção adquire grande relevo, uma vez que o disparo de uma emoção ocorre inconscientemente diante de um contexto, direcionando nosso comportamento. O homem, na grande maioria das vezes, conduz suas atitudes e ações através das emoções que sente em determinado momento. Entretanto, poucos são aqueles que conseguem administrar suas emoções e tirar delas o seu melhor proveito. E elas foram feitas justamente para nos auxiliar, embora poucos saibam disso.

É comum que as pessoas se retraiam diante do primeiro sinal de uma forte emoção, o que as faz fugirem dos desafios da vida, inibindo seus potenciais e suas virtudes, limitando-as nas tomadas das decisões e as impedindo de correr riscos. Estamos sujeitos a relação de causa e efeito entre nossas emoções e nosso comportamento. Devemos e podemos deixar de colocar a vida à disposição das emoções e passar a colocar as emoções à serviço da vida. 

Afinal, durante um dia sentimos inúmeras emoções e todas estão aptas a serem postas em nosso favor. Um estudo americano apontou dentre as 24 principais emoções vividas por uma pessoa, 75% são negativas e 25% são positivas. Isso ressalta a importância que as emoções negativas têm em nossas vidas, bem como a necessidade de buscarmos ferramentas de Gestão Emocional. É perfeitamente possível transformar uma emoção negativa num gatilho de uma emoção/atitude positiva. 

Para tanto, é indispensável que tenhamos a competência de gerenciar nossas emoções em dada situação em prol de nosso comportamento e objetivos. Para isso, é preciso compreender o atributo funcional de cada emoção. O primeiro passo da Gestão Emocional!

Para se tornar um gestor de emoções é preciso conhecer as principais emoções que vivenciamos, seus respectivos sinais e as técnicas de auto-conhecimento. É importante dissecar a estrutura das emoções e utilizá-la em nosso favor para que sejamos os senhores das emoções, para que elas trabalhem em nosso favor. Será através da prática reiterada que desenvolveremos as habilidades e os hábitos que nos conduzirão à excelência emocional. Não é uma tarefa fácil, pois nunca fomos preparados para este saudável desafio. Contudo, é algo plenamente possível!

Assim, exercício da Gestão Emocional não nos exige que não tenhamos emoções negativas. Antes pelo contrário, precisamos senti-las apenas o tempo suficiente para lermos o seu sinal e tomarmos uma atitude positiva e construtiva. Geralmente, as emoções nos ocorrem em ordem de intensidade, sendo uma precedente da outra. Portanto, devemos adotar um padrão positivo ao primeiro sinal, evitando com que a emoção negativa se expanda para obter o controle da situação.

As emoções têm uma função importante em nossa gestão interna, qual seja: despertar-nos para uma guinada em nosso modo de agir e pensar. Se você conseguir filtrar cada emoção, poderá evitar o processo de controle emocional, pois estará agindo de forma imediata ao identificar o sinal emitido. Por via de consequência, ao adquirir o hábito da Gestão Emocional, você estará agregando para si uma ferramenta diferenciada na busca do equilíbrio, coerência e qualidade de vida, ampliando significativamente suas competências pessoais.

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