A falta de
Gestão Emocional tem sido o principal fator de conflitos na vida e, em
especial, no meio corporativo. A competência técnica não tem mais o condão de
garantir a empregabilidade. A importância de gerir as emoções em nosso
cotidiano é algo pouco explorado, mas de grande utilidade.
Um dado
revelador é que mais de 80% de nossas ações se dão em nível inconsciente. Dessa
forma, a emoção adquire grande relevo, uma vez que o disparo de uma emoção
ocorre inconscientemente diante de um contexto, direcionando nosso
comportamento. O homem, na grande maioria das vezes, conduz suas atitudes e
ações através das emoções que sente em determinado momento. Entretanto, poucos
são aqueles que conseguem administrar suas emoções e tirar delas o seu melhor
proveito. E elas foram feitas justamente para nos auxiliar, embora poucos
saibam disso.
É comum que as
pessoas se retraiam diante do primeiro sinal de uma forte emoção, o que as faz
fugirem dos desafios da vida, inibindo seus potenciais e suas virtudes,
limitando-as nas tomadas das decisões e as impedindo de correr riscos. Estamos
sujeitos a relação de causa e efeito entre nossas emoções e nosso
comportamento. Devemos e podemos deixar de colocar a vida à disposição das emoções
e passar a colocar as emoções à serviço da vida.
Afinal, durante
um dia sentimos inúmeras emoções e todas estão aptas a serem postas em nosso
favor. Um estudo americano apontou dentre as 24 principais emoções vividas por
uma pessoa, 75% são negativas e 25% são positivas. Isso ressalta a importância
que as emoções negativas têm em nossas vidas, bem como a necessidade de
buscarmos ferramentas de Gestão Emocional. É perfeitamente
possível transformar uma emoção negativa num gatilho de uma emoção/atitude positiva.
Para tanto, é indispensável que tenhamos a competência de gerenciar nossas
emoções em dada situação em prol de nosso comportamento e objetivos. Para isso, é
preciso compreender o atributo funcional de cada emoção. O primeiro passo da
Gestão Emocional!
Para se tornar
um gestor de emoções é preciso conhecer as principais emoções que vivenciamos,
seus respectivos sinais e as técnicas de auto-conhecimento. É importante
dissecar a estrutura das emoções e utilizá-la em nosso favor para que sejamos
os senhores das emoções, para que elas trabalhem em nosso favor. Será através
da prática reiterada que desenvolveremos as habilidades e os hábitos que nos
conduzirão à excelência emocional. Não é uma tarefa fácil, pois nunca fomos
preparados para este saudável desafio. Contudo, é algo plenamente possível!
Assim, exercício
da Gestão Emocional não nos exige que não tenhamos emoções negativas. Antes
pelo contrário, precisamos senti-las apenas o tempo suficiente para lermos o
seu sinal e tomarmos uma atitude positiva e construtiva. Geralmente, as emoções
nos ocorrem em ordem de intensidade, sendo uma precedente da outra. Portanto,
devemos adotar um padrão positivo ao primeiro sinal, evitando com que a emoção
negativa se expanda para obter o controle da situação.
As emoções têm
uma função importante em nossa gestão interna, qual seja: despertar-nos para
uma guinada em nosso modo de agir e pensar. Se você conseguir filtrar cada
emoção, poderá evitar o processo de controle emocional, pois estará agindo de
forma imediata ao identificar o sinal emitido. Por via de consequência, ao
adquirir o hábito da Gestão Emocional, você estará agregando para si uma
ferramenta diferenciada na busca do equilíbrio, coerência e qualidade de vida,
ampliando significativamente suas competências pessoais.
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