Ficamos tempos distantes e resolvemos voltar, pensando em ir adiante. Em nossas idas e vindas não sabemos para onde vamos, nem por que voltamos. Cumprimos determinados ciclos, o que não nos autoriza a andarmos – talvez por confusão – em círculos.
É possível ver em cada face o que todos vem buscar, mas estão mal escondidos num disfarce, não pense em negar. Eu quero, eu preciso, eu peço, é só o que se ouve, só há vítimas, ninguém é réu confesso. Eu dou, eu dôo, ofereço de coração, são poucos para tantos no processo de evolução.
Enquanto penso e reflito, impressiona como as palavras são repetidas, os sentimentos e sofrimentos se reprisam, e por que novas expressões ficam contidas?
E por que os pensamentos iluminados ficam retidos e não são ditos? Somos egoístas ou despreparados para somar dividindo. Não há o dono da verdade, apenas conflito de vaidade e, para isso, não me presto; se insistir nisso, melhor eu ir indo, fique com o resto.
Se temos oportunidade, somos teimosos em não fazer o bom uso. Se calamos, omitimos-nos ou nos oprimimos engasgados, deixamos que aqueles que falam, por vezes, o façam com abuso. A falta de atitude equilibrada torna-nos um bando de desgarrados.
Há tempo tentamos dar o caminho da luz e ainda temos tempo para descobrir que o equilíbrio com amor nos conduz.
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